Black - O Icônico FPS de PS2


Há muitos jogos clássicos, espetaculares e que marcaram toda uma geração, principalmente no console mais vendido da história, o PS2. Muitos se tornam um ícone anos após seu lançamento, algo difícil e incrível na indústria. Por isso, nada melhor do que prestigiar, para muitos, um grande título do gênero FPS, o saudoso Black. 

Mesmo diante de uma época onde grandes títulos já haviam lançado, Black se consagrou como um dos melhores jogos de FPS, e um dos mais difíceis do console. Apesar de já ter visto alguns jogadores o considerando o maior nesta categoria, a dificuldade nunca será um problema se apreciada junto com outros elementos que possuem uma excelência, do começo ao fim. Às vezes, quando vemos muitas pessoas elogiando um produto intensamente, duvidamos se é tudo aquilo mesmo. Apenas quando apreciamos de verdade, que sentimos a qualidade tão comentada. Nesse caso, Black não somente se destaca por si só, mas possui uma experiência que qualquer jogador busca em um FPS. Com isso em mente, continuaremos nossa série de postagens sobre jogos com uma crítica direta e simples (escrita originalmente no dia 3 de Julho de 2023) focando nos elementos tão especiais desse maravilhoso jogo. 

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A princípio, é importante ressaltar que Black é um incrível FPS. Certamente, como um clássico do gênero, ele se assemelha a outros jogos desse tipo, onde o objetivo principal é eliminar os inimigos e seguir em frente ao longo do caminho determinado pela fase. No entanto, Black executa isso com maestria, destacando-se dos demais. Isso se deve, em grande parte, à sua fascinante imersão, proporcionando uma diversão deslumbrante e irresistível. Além disso, seus gráficos não apenas cumprem seu propósito, como também contribuem para uma experiência ótima, bem como a própria ambientação de cada missão. Um exemplo claro disso é a fase do Cemitério, que gera uma tensão influenciada pela trilha sonora existente, resultando num cenário solitário e cinzento. De maneira similar a fase do Asilo que por consequência da sua dificuldade se assemelha a última do jogo, que quanto mais se aprofunda no local mais difícil fica. Há uma clara conexão entre cada um desses aspectos, incluindo a trilha sonora, não somente das músicas - que são excepcionais em todos os sentidos, especialmente a música tema, que transmite uma sensação contagiante e inspiradora -, mas também do magnífico som de todas as armas presentes. As cutscene são boas, porém o áudio em si é excelente e se sobresai diante dos demais elementos. Assim como as fases são tão cruciais e vitais quanto a trilha sonora para puramente enaltecer e aperfeiçoar ainda mais o jogo, o simples som dos tiros, do recarregamento e do hitmaker são satisfatórios por si só, reforçando ainda mais a imersão. Com certeza, são elementos feitos com esmero, primor e perfeição. De fato, o jogo como um todo é espetacular e provoca uma sutil nostalgia, uma maravilha que poderá ser jogada quantas vezes quiser que não perderá sua graça e essência. 

Nota: 10/10 

(Uma verdadeira obra-prima em forma de FPS)


A Espetacular Trilha Sonora de Black:

Batman

Um apreciador do universo geek em geral, que ama ler HQs tanto da DC quanto da Marvel, escrever e jogar os mais puros clássicos. E claro, um grande fã de uma das franquias mais marcantes e inspiradoras do cinema, "Rocky".

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