BatCrítica | Mullet MadJack (Demo)

Batman
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Confesso que esta crítica deveria ter sido lançada durante a semana do lançamento da demo do jogo (05/02) que vou abordar a seguir, mas precisei trabalhar em outros textos tão importantes quanto este. Sabendo disso, vamos lá para uma crítica leve e bem simples discutindo sobre a minha experiência jogando. 

MULLET MADJACK é um FPS com muita ação desenfreada em um mundo cyberpunk, onde a humanidade e a internet se fundiram em um novo ser. Você precisa de dopamina a cada 10 segundos senão morre! E a pressa é amiga da perfeição!

A proposta deste game indie, com um estilo Roguelike in Boomer Shooter, desenvolvido pelo estúdio HAMMER95, por três brasileiros é te levar a outro patamar, voltando aos velhos tempos, quando os jogos arcade eram cheios de dopamina (assim como abordei na análise de Crazy Taxi), transportando-o para a época dos animes clássicos do final dos anos 80 e anos 90 da era dos vídeo cassetes (lembrei automaticamente de Akira (1988)). Não é somente a sua estética que o faz ser completamente envolvente e nostálgico, mas também a sua trilha sonora e a sua arte animada fantástica. Isso é uma prova do quão grande um projeto com pouquíssimas pessoas pode se tornar, pois a experência de jogar a demo deste maravilhoso jogo foi intensa e imersiva. Imagino que jogá-lo no Modo Infinito, um dos recursos principais que estará no jogo completo, ouvindo uma música que remete a essa característica retrô e super nostálgica será melhor ainda. 

Nunca me interessei tão rápido por um jogo, pois foi apenas uma demonstração de 30 segundos de gameplay para me impressionar e baixar a demo gratuita na Steam. Posso dizer que a experiência de zerar Doom (o pai dos FPS) foi fundamental para gostar ainda mais deste gênero. Digamos que a estética geral contribui para uma experiência incrível, melhor que um simples FPS, uma obra de arte, em todos os sentidos. É claro que estou falando sobre uma demo de um jogo que ainda nem saiu por completo, mas se o objetivo é abordar minha experiência de ter jogado, então falarei o quão admirável este jogo é a partir do que senti jogando. E sabendo disso, acredito que por ter zerado a demo três vezes já mostra o meu nível de apreciação, sendo completamente viciante até mesmo nas dificuldades mais altas.  

Além disso, algo que melhora ainda mais, é o fato de ser desenvolvido por brasileiros, o que, com certeza, ajudará nas vendas. Afinal, piratear um jogo que custa um valor exorbitante altamente inviável para quem deseja apenas jogar por diversão, por exemplo, pode ser aceitável (vivemos no Brasil, então fazer o quê...), mas não tanto quando se trata de um game indie feito aqui no país e que, provavelmente, custará um preço justo. É no sentido de colaborar para o crescimento do jogo, dando moral para quem trabalhou nele, ainda mais sendo BR. 

Por isso, nada mais estimulante do que jogar em fases dinâmicas, com uma jogabilidade e trilha sonora frenética que se complementam de forma tão fluida. É o que penso sobre o material final que será lançado, pois, sem dúvida, é um aspecto notável e muito bem trabalhado. Em suma, já adicionei na minha lista de desejos para comprar, sem nem pensar duas vezes. No mais, para quem não jogou ou nem assistiu nada sobre, vale a pena conferir, ao menos para sentir o gostinho de algo tão bom e frenético por si só.

Trailer deste joguinho que já me marcou tanto em pouco tempo:


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