A primeira coisa que aprendemos na vida sem dúvidas nenhuma é que tudo tem um início, um meio e um fim, nada é para sempre isso vai desde as coisas simples e boas da vida até as coisas ruins que todos detestam e a segunda coisa que aprendemos é que nós iremos morrer e a única coisa que a gente vai deixar nesta terra não será os troféus, as riquezas, mas sim o legado espiritual que irá inspirar várias pessoas, mudando e salvando as vidas delas se tornando uma verdadeira lenda e por fim a terceira e a coisa final que aprendemos é que nunca devemos subestimar as pessoas e as suas capacidades e que qualquer critica seja boa ou não podem servir para duas coisas, ou a gente se desmotiva e não realiza os nossos sonhos ou a gente usa isso como forma de combustível para vencer e provar a todos e a si que você é especial e forte, sem dúvidas estas são as mensagens do terceiro filme e o filme final da saga Carros da Pixar, um filme emocionante e especial que nos ensina todos esses valores ao lado de não desistir de correr e vencer os obstáculos da vida, algo que o nosso amado corredor McQueen nos ensinou em 2006 e é reforçado nessa continuação lançada 11 anos depois de sua primeira aparição, aqui o nosso protagonista está velho e acaba criando rivalidade com Storm um corredor mais veloz que ele e mais novo que em uma corrida decisiva faz o protagonista acelerar mais do que deveria fazendo com que sofra um acidente quase fatal e o filme inteiro mostra essa recuperação e com o McQueen tentando ser melhor que Storm e para isso acaba tendo que ser acompanhado por sua novata treinadora Cruz que se demonstra talentosa para ser uma excelente corredora, porém ninguém acredita nela e no seu potencial e numa discussão ela revela que o motivo de querer ser uma corredora é devido ao McQueen, seu maior ídolo e inspiração e após contatar o velho amigo de Doc seu mentor ele enfim descobre que a maior felicidade do Doc foi ser seu mentor e não um corredor vencedor, naquele momento o protagonista percebe que sua jornada o levou a ir para o mesmo destino do Doc, ser mentor de alguém mais veloz e por fim McQueen aceita que está ficando velho e em sua última corrida acaba deixando a Cruz correr em seu lugar e vencer Storm, afinal aquela não era a última chance dele correr aquela era a última chance dele dar uma chance para uma nova corredora e uma nova lenda das corridas, uma passagem de bastão emocionante e bem construída com a relação dos personagens sendo desenvolvidas de forma orgânica durante o filme, no final ainda temos o Storm que causa um paralelo entre ele e McQueen, afinal o antagonista é apenas uma versão do protagonista no início de carreira no primeiro filme e é a versão do McQueen se ele não tivesse conhecido os carros de Radiator Springs e ter se tornada uma pessoa boa, uma jogada de mestre que a Pixar fez para esse antagonista.
Talvez este texto possa não demonstrar o sentimento que esse filme me passou, mas como um fã fanático pelo McQueen desde criança posso dizer que é emocionante ver este final da sua carreira, um personagem que mesmo sendo um carro nos ensinou a sermos mais humanos do que vários humanos existentes, sem dúvidas deixo o meu obrigado a Pixar, Disney e a esse personagem incrível por nos mostrar esses valores e nos mostrar que podemos melhorar e sermos as melhores versões de nós mesmos. No final desta análise gostaria de destacar uma frase bonita que a Louise, carro amiga de Doc, fala em um momento do filme para o McQueen:
“A vida é curta demais para te dizerem não”.
Reflitam sobre ela e reflitam o que ela pode significar para a sua vida, no geral essa foi a minha análise sobre “Carros 3”.
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