Verona é a cidade do amor e da ópera

Verona é a cidade do amor e da ópera

Kotori Tohsaka
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Bom dia, boa tarde e boa noite meus queridos hj vim trazer a cidade do amor que fica na Itália, Verona.

Em Verona, uma ópera, a expressão mais completa da arte, encontra-se para celebrar o amor. Todos os românticos estão convidados.


Shakespeare, com o drama romântico “Romeu e Julieta”, imortalizou Verona como a cidade do amor. Uma história trágica de amor de adolescentes impossível por pertencerem a famílias inimigas. Um romance que ganhou notoriedade com filmes de cinema, músicas e teatro¹. Uma história que retrata uma situação comovente, que ganha força por ter um texto muito bem elaborado. “Romeu e Julieta” fez de Verona o palco de um grande amor.


A suposta casa de Julieta em Verona, um sítio turístico aberto ao público, recebe milhões de visitantes de todo o mundo. Nas paredes do pátio, para onde dá o terraço em que Julieta “aparecia” para Romeu, estão coalhadas de mensagens de amor dos turistas-visitantes. É tanta devoção a esse romance que tudo parece ter sido verdadeiro e não uma fantasia shakespeariana.


Mas não só a casa dos Capuletos inspira os românticos. Toda Verona emite um ar propício ao amor. Uma grande cidade de 250 mil habitantes, milenar (1 d. C.), situada no Vêneto, Itália, entre Milão, Bérgamo, Parma e Veneza. Todas acessíveis para um passeio de um dia. Verona é tranquila e segura para caminhadas. Clima ameno no verão. Cercada de muralhas milenares e tendo ao centro, na Praça Bra, a mais bem conservada Arena romana existente, onde, além das visitas turísticas, são apresentados espetáculos artísticos famosos em todo o mundo.


As ofertas de restaurantes que circundam a arena fervilham de gente bonita e elegante de todas as idades, que varam de madrugada. As casas servem a rica culinária do norte da Itália, especialmente a requintada cozinha típica veronesa. Assim como os seus vinhos de alta confiança: Valpolicella Ripasso, um vinho leve que harmoniza bem com molhos vermelhos e o extraordinário e único Amarone, fermentado com uvas quase passadas, bom para ser degustado no céu de tão perfeito.


No Festival de Ópera² a cidade fica em clima de festa. E as pessoas, embriagadas pelo ar de felicidade contagiante. Verona é uma cidade do amor. E a ópera é a expressão mais alta da arte. Nela encontram-se a música, o canto, a dança, a acrobacia, a representação, o recitativo e a encenação. Nenhuma outra representação do artista se equipara à ópera. E a melhor dela pode ser vista nas temporadas, em julho e agosto, quando em todas as noites são encenadas as mais bonitas óperas do repertório lírico. Em um rodízio de quatro noites, uma obra diferente é apresentada aos seus 22 mil espectadores.


O anfiteatro repleto de gente elegante e bonita de todo o mundo, tem como teto um céu azul-noite estrelado. O palco de poucos metros permite a exibição de um coral de 200 cantores, uma orquestra completa e cenários criativos, ricos e monumentais. Geralmente obra artística de Zefirelli. A acústica é perfeita e um letreiro exibe, no alto da Arena, legendas do enredo em inglês. Mas, muito mais do que um evento artístico, o Festival de Ópera de Verona é um grande evento social.


Há uma versão que diz ter sido o diálogo cantado um recurso adotado na corte francesa para desprezar a gagueira de um rei. Verdade ou lenda, mas a ópera surgiu no século XVII, na Itália. Grandes compositores se dedicaram à ópera, destacando-se Wagner, Rossini, Bizet, Puccini, Verdi e tantos outros. Lembrando ainda das operetas, mais leves e românticas, cujo expoente foi Franz Lehar, autor de “Viúva Alegre” e Frederich Lower, de “My Fair Lady”.


No seu auge, a ópera e a opereta, propiciaram prestígio e dinheiro aos seus compositores. Com o passar dos tempos a ópera perdeu admiradores. Ficou restrito a uma elite. E deixou de prender os compositores. Hoje poucas são as óperas modernas com notoriedade, como a linda “Porgy and Bess”, de George Gershwin.


Uma opção interessante para iniciação no mundo da ópera são os vídeos de árias famosas no YouTube. A escolha pode ser, pelo nome da ópera: “Carmen”, de Bizet, “Butterfly” e “La Boheme”, de Puccini, “Ainda, a Força do Destino” e “Nabuco”, de Verdi, “Sansão e Dalila” , de Camile Saint-Saëns ou as mais complexas óperas de Wagner; ou pelos artistas: os tenores Jonas Kaufman, Carreras, Pavarotti e Villazon; como as sopranos Anna Netrebko, Elina Garanca e Aida Garifullina. Esta de uma moda sem par no mundo da moda.

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