Continuando a série de postagens sobre jogos, uma review simples e direta apenas focando nos principais elementos perceptíveis na jogabilidade do melhor jogo do Miranha: Marvel's Spider-Man (2018).
O texto original não possuía muita emoção e profundidade, devido a uma época em que eu estava começando a andar na escrita, então, assim como as postagens de Rocky, fiz mudanças completas e trechos adicionais que ajudarão a clarear as ideias centrais e o que senti jogando esse maravilhoso jogo. Então, vamos lá...
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Se tem um elemento muito bem construído, do começo ao fim, é a história em si. O roteiro, além de captar a essência do personagem, também torna tudo muito completo e sólido. Em outras palavras, escreveram uma história digna do Cabeça de Teia. Pode-se dizer que excelente é um adjetivo que não expressa a verdadeira emoção que é apreciar a história desde o começo 'pé no chão', até o final glorioso e intenso contra o Sexteto Sinistro. Começa de uma forma suave e termina de uma maneira espetacular, assim como nas HQs, principalmente no início da trajetória do herói durante a fase dos anos 60. Analisando a fundo, esse elemento se complementa com os demais, e até mesmo com a personalidade e desenvolvimento do protagonista, e antagonistas, também, diga-se de passagem. Doutor Octopus, sem sombra de dúvida, foi a "estrela" que mais brilhou e ganhou destaque em questão de desenvolvimento.
Como joguei na versão de PC (remasterizado, inclusive), além de melhorarem a perfomace e otimização - que rodou muito bem, tirando algumas quedas de FPS por conta da minha placa de vídeo -, fizeram mudanças bem drásticas no rosto do Peter. A princípio, não gostei e não vi necessidade, até porque o antigo passava mais um ar de adulto, responsável e experiente. O oposto do que é a nova versão, algo mais notável ainda na sequência (Marvel's Spider-Man 2). Conforme fui jogando, me familiarizei e gostei um pouco ao que foi proposto e entregue nesse primeiro jogo. Claro que, no segundo, não apreciaria tão bem, pois Peter assume o papel de mentor, o que não combina com essa nova versão. Afinal, não passa um ar profundo e de legado. Acredito que podiam ter se preocupado com os mínimos detalhes, nesse caso, visto que elementos assim, até os mais pequenos, aprimoram a experiência como um todo.
Qualquer fã do Teioso ficaria empolgado em percorrer a cidade de Nova Iorque pelas clássicas teias, sem dúvida, o que mais chama (e prende) a atenção dos jogadores. É como se você se sentisse na pele do personagem, com uma movimentação fluida e natural. A sensação de se locomover entre os prédios é incrível, ainda mais somado com uma trilha sonora tão maravilhosa. Com toda a certeza, é o maior e melhor ponto do game. Algo que trabalharam de forma perfeita, pois é um dos pilares da essência do personagem. Se fosse feito de forma simples e sem emoção, perderia a verdadeira imersão e, consequentemente, o seu amor e admiração pelo jogo. Por esse motivo, utilizei muito pouco a "viagem rápida" presente no mapa, sabendo que prejudicaria a minha experiência caso a utilizasse.
Em suma, não vejo algum ponto negativo, tirando o fato de que, depois de jogar por tempo suficiente, as DLCs ficam maçantes. Principalmente na questão das missões secundárias/colecionáveis, com a mesma mecânica. Começou a ficar completamente entediante na terceira e última DLC, faltando pouco para o 100%. Alías, gostei das DLCs estarem interligadas/conectadas, sendo uma continuação uma da outra, sendo o grande ponto negativo delas serem curtas demais. Os trajes são fascinantes, tanto os clássicos quanto os animados, sendo o do Spider-Man 2099 o mais impressionante pra mim. Pena que, quando é possível usar um traje épico - como o da batalha final, por exemplo -, não há muito o que fazer no jogo. Achei divertido os colecionáveis, como as mochilas do Peter - algo que eu realmente gostei muito, era bem divertido e sinto que não seria uma má ideia se tivessem colocado um pouco mais -, o podcast do J. Jonah Jameson - teve uns dois momentos que os argumentos dele foram pertinentes -, que complementa de forma ótima. Também tem as estações de pesquisa do Harry, algumas sendo bem cansativas. Como um todo, o desenvolvimento dos personagens é sensacional, de certo admirável, especialmente o do Doutor Octopus. A cena do Sexteto Sinistro é, de fato, extraordinária. E claro, a batalha final é magnífica. Indiscutivelmente o melhor jogo do Cabeça de Teia. Um fato. Quem discorda está errado, rsrs.
Texto original (sem as mudanças atuais desta postagem) escrito e finalizado no dia 15 de Novembro de 2022
Aprecie abaixo a trilha sonora espetacular do jogo:
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