Mamonas Assassinas Para Sempre #3 - Músicas inéditas + Tudo Sobre o Segundo Álbum.


"Ai que tá o erro do público, a gente fez primeiro o segundo disco e esse que a gente tá fazendo aqui é o segundo então a gente vai lançar primeiro segundo e o segundo a gente lançou primeiro pra acabar com esses negócios que existe na cabeça das pessoas dizendo que o segundo vai ser sempre pior que o primeiro é impossível porque esse já é o segundo então o segundo não tem como ser pior que o primeiro, ou melhor porque o primeiro a gente..." - Dinho, 1995.

  Todo mundo sabe que a carreira dos Mamonas Assassinas foi bastante precoce e a gente sabe muito bem que o futuro dessa banda seria gigante, se em 8 meses eles fizeram um legado que está vivo até os dias de hoje imagina se estivessem vivos? O tanto de álbuns, músicas, programas, shows e tudo que a gente teria deles, seria maravilhoso, mas infelizmente o destino tinha outros planos para eles.

  Então hoje na terceira parte da série "Mamonas Assassinas Para Sempre" irei falar e mostrar todas as músicas inéditas da banda que foram lançadas após o seu trágico acidente e também iremos falar sobre as músicas que estariam no segundo álbum da banda, então sem mais enrolação bora para a matéria.


AS MÚSICAS INÉDITAS DOS MAMONAS ASSASSINAS!

  Após a morte dos integrantes da banda o sucesso aumentou mais ainda, digamos assim, e com isso muitos produtos, biografias, brinquedos, quadrinhos, roupas e tudo dos Mamonas foram feitas de formas mais rápidas e maiores e com isso obviamente novas músicas foram lançadas e durante os anos 90 tivemos dois álbuns/coletâneas da banda sendo lançados entre 1997 e 1998.

  O primeiro álbum é focado na banda Utopia e mostra as músicas inéditas que a banda tinha nos estúdios do Rick. Darei mais detalhes das faixas do álbum na próxima matéria que será 100% focada na banda Utopia.


Já o segundo álbum é um álbum focado apenas nos Mamonas Assassinas com 4 faixas inéditas. Vamos primeiramente focar nestas músicas deste álbum.


ÁLBUM 1 - ATENÇÃO CREUZEBEKA BAIXARIA CONTINUA(1998).

Este álbum/coletânea foi lançado em 1998, ou seja, dois anos após o acidente que vitimou a banda, o álbum em questão foi confirmado no Domingão do Faustão e foi lançado pela EMI ao lado do estúdio do Rick Bonadio. O álbum em questão contém 12 faixas sendo 8 delas apenas músicas do primeiro álbum da banda, mas numa versão ao vivo extraída de um show em São Paulo (guarde essa informação muito bem, caro leitor), as faixas em questão são: "1406", "Chopis Centis", "Vira-Vira", "Sabão Crá-Crá", "Robocop Gay", "Uma Arlinda Mulher", "Jumento Celestino" e "Pelados Em Santos". Já as faixas inéditas em questão são 4 e elas são: "Joelho", "Desnudos ECancun", "Onon Onon" e "Belchi (Não se Anime, É Apenas Uma Vinheta)".

  Agora que você sabe um pouco deste álbum e de suas faixas, vamos analisar e falar um pouco de cada faixa inédita deste álbum, porém a gente irá analisar primeiro a última faixa até chegar na primeira faixa.


ANÁLISE DAS FAIXAS INÉDITAS DA COLETÂNEA!

FAIXA 4 - BELCHI (NÃO SE ANIME, É APENAS UMA VINHETA).

VOZ PRINCIPAL: Júlio Rasec.

MÚSICA ORIGINAL: Uma Arlinda Mulher.

DURAÇÃO: 25 Segundos.

   Belchi - Vinheta. (Análise Musical).

  Está vinheta é, na verdade, apenas um teste de voz de lio para a música "Uma Arlinda Mulher" tanto é que não temos nenhum som de instrumento e temos apenas as vozes de Dinho e lio. Resumindo é apenas um teste de voz, porém devemos confessar que a imitação de lio como Belchior é simplesmente perfeita e bastante engraçada, não é atoa que este é um dos motivos pelo qual adoro "Uma Arlinda Mulher".

FAIXA - ONON ONON.

COMPOSIÇÃODinho, Sérgio, Samuel, Bento e lio.

VOZ PRINCIPAL: Dinho.

BACKING VOCALS: Sérgio, Samuel, Bento e lio.

DURAÇÃO: 3 Minutos e 4 Segundos.

           Onon Onon (Análise dos instrumentos).

  Este é o primeiro e o único Reggae da banda e originalmente era para estar no primeiro álbum, mas por motivos desconhecidos ela foi tirada da lista e seria incorporada apenas no segundo álbum, também preciso ressaltar que essa foi a primeira música a ser revelada após o acidente da banda e isso ocorreu curiosamente no Domingão do Faustão. Sobre a parte instrumental como falei é o único Reggae da banda e analisando friamente podemos dizer que é uma das melhores músicas da banda e o destaque fica pelo teclado aonde as teclas ficam mais aparente na música. Também notamos no final da música o som da abertura e encerramento do Jornal Nacional, o que mostra que esses caras uniam o útero ao agradável.

Onon Onon (Análise da letra).

  Já na letra notamos uma clara crítica aos políticos do Brasil principalmente aos presidentes do Brasil, tanto é que a música conta a história de Onon um cara que mora com a vó, vagabundo e que decidiu ser político do nada e acabou virando presidente sem querer e sem saber nada, aliás a parte final da música é literalmente uma sátira aos presidentes que as pessoas elogiam tanto na campanha e no final quando é eleito reclama da direção do país e é nítido quando o vocalista canta: "Onon com essa cara de demente Onon, agora é presidente Onon, sujeito indecente Onon, na boca não tem um dente Onon".

                       CONCLUSÃO

  Está sem dúvidas nenhuma entra no meu top 6 melhores músicas da banda, ela tem tudo que remete aos Mamonas Assassinas desde a crítica em meio ao humor até o som dos instrumentos que aqui bate de frente com muitas músicas da banda e só perde para poucas como "1406", por exemplo. No geral é uma pena que está seja uma música tão desconhecida pelo público geral e é uma pena que ela, seja tão subestimada pelos fãs dos Mamonas.

FAIXA 2 - DESNUDOS EN CANCUN.

COMPOSIÇÃO: Dinho, Alejandra De Lucio e M. Cardoso.

VOZ PRINCIPAL: Dinho.

MUSICAL ORIGINAL: Pelados Em Santos.

DURAÇÃO: 3 Minutos e 23 segundos.

Desnudos En Cancun (Análise Musical).

  Está música é basicamente "Pelados Em Santos" só que em ESPANHOL! Sim, existe uma música dos Mamonas em espanhol e ela foi curiosamente gravada 1 semana antes da tragédia sendo essa a última música gravada de fato pelo Dinho e os seus rapazes.

  Sobre a música não se tem muito o que dizer, afinal já falei de "Pelados Em Santos" na análise do primeiro álbum da banda (leia a análise do álbum dos Mamonas aqui ) e a única coisa nova que tenho pra falar é da letra em si que está mais cômica que a versão original da música já que o Dinho imita a voz de um cantor de tango e mistura tanto as palavras em espanhol como as de português fazendo com que a música não fique só uma versão alternativa chata, mas sim uma versão alternativa extremamente engraçada, claro que não é do mesmo nível das duas versões anteriores ("Mina" e "Pelados Em Santos"), mas pelo menos consegue o selo Mamona de qualidade.

FAIXA 1 - JOELHO.

COMPOSIÇÃO: Samuel Reoli.

VOZ PRINCIPAL: Dinho.

BACKING VOCALS: Samuel, Sérgio, Bento e lio.

DURAÇÃO: 2 Minutos e 26 segundos.

Joelho (Análise Musical).

  Está música é basicamente uma regravação da música de mesmo nome da banda Utopia e a única coisa diferente que temos de uma música pra outra é que nessa o Dinho faz mais barulhos engraçados e se solta um pouco mais, um exemplo disso é ele fazendo a risada do Pateta. Enfim, não irei falar da música em si, pois já falei na matéria sobre o Utopia que vai ser lançada em breve.

FAIXA EXTRA: CAI A TARDE OUTRA VEZ.

COMPOSIÇÃO: Samuel Reoli.

INSTRUMENTOS: Violão.

VOZ PRINCIPAL: Samuel Reoli.

"Cai A Tarde Outra Vez" é uma música escrita pelo baixista da banda Samuel Reoli e foi infelizmente gravada pela metade, pois infelizmente o destino decidiu transformar os Mamonas em anjos.

  A música não é uma faixa inteira do álbum, na verdade, ela aparece apenas no final de cada faixa do álbum com o Samuel tentando cantar a música e os integrantes principalmente o Dinho atrapalhando o "ladrão de oxigênio" gerando várias risadas que certamente acalmam e deixam um quentinho no coração dos fãs da banda.

  Na última faixa o baixista finalmente consegue cantar a música e a letra em questão é essa: "Cai a tarde outra vez, e os meus olhos só conseguem chorar, te encontrar nos meus sonhos...

Curiosidade: O canal Ai Music By Derick Dantas (um abraço amigo!) fez um vídeo a respeito da música terminando as letras de Samuel e usando IA nas vozes dos integrantes (e na Rita Lee). 

Disponibilizarei o link aqui embaixo e por favor se inscrevem no canal, não vão se arrepender.



ÁLBUM 2 - MAMONAS AO VIVO (2006).

"Mamonas Ao Vivo" é um álbum extraído de um show que a banda realizou em Anhembi (São Paulo), o álbum em questão foi lançado em 2006, ou seja, 10 anos após o trágico acidente que vitimou a banda. Além das 14 faixas do álbum original só que numa versão ao vivo (algumas delas já tendo sido lançadas no álbum anterior) temos a faixa inédita "Não Peide Aqui, Baby" que foi retirada do álbum original lançado em 1995.

Vamos agora analisar está única faixa e ver o por que dela ter sido retirada do álbum original.

FAIXA INÉDITA: NÃO PEIDE AQUI, BABY.

COMPOSIÇÃO: Dinho.

INSTRUMENTOS: Guitarra, Baixo e Bateria.

BACKING VOCALS: Sérgio, Samuel, Bento e lio.

DURAÇÃO: 2 Minutos e 3 segundos.

Não Peide Aqui, Baby (Análise Musical).

  Como eu disse na análise do álbum original, a música foi tirada do álbum porque é uma paródia de "Twist And Shout" dos Beatles e os Beatles são os filhos que a EMI tem mais orgulho e então uma música que zoa a galinha dos ovos de ouro da EMI seria claramente tirada do álbum dos Mamonas, mas isso não significa que a banda não cantava essa música nos shows, pelo contrário essa música era a última a ser tocada nos shows da banda. A versão do álbum de 2006 em questão é uma versão extraída de uma apresentação que a banda fez no programa Invasão da Cidade, da Radio Cidade do Rio de Janeiro.

  Sobre a história da música em si, é basicamente um cara zoando a sua namorada por ela ter peidado na frente dele, algo tão banal, mas incrivelmente engraçado.

Curiosidade: A banda iria se vestir como os Beatles e parodiar eles durante a turnê do segundo álbum de 1996.

                      CONCLUSÃO

  A música é bem divertida de se ouvir principalmente pela batida de "Twist And Shout" e a letra é apenas uma piada da 5 série que consegue trazer um pouco de risos para o público, particularmente para mim, é uma música legal de se ouvir mesmo que eu não a escute tanto quanto as outras músicas da banda.

MAMONAS ASSASSINAS: O LEGADO!

FAIXA INÉDITA: VAI ! (2018).

COMPOSIÇÃO: Dinho & Ruy Brissac.

VOZ PRINCIPAL: Ruy Brissac.

DURAÇÃO: 3 Minutos e 12 segundos.

Vai ! (Análise Musical).

  A música foi encontrada entre os pertences pessoais de Dinho, no sítio da sua família. Junto da música encontraram mais 6 músicas inéditas que não foram reveladas ao público até o momento. Sobre a composição, ela foi feita para a Copa de 1998 (Dinho amava futebol) e curiosamente (ou destino) a música foi encontrada em 2017 e foi lançada em 2018 durante a copa do mundo. Quem achou a música foi Jorge Santana (CEO da marca Mamonas Assassinas), mas como ela estava incompleta ele chamou o músico e ator Ruy Brissac (que havia interpretado Dinho numa peça teatral de 2016) para terminar a letra e cantar à música, enquanto isso na parte musical chamou o guitarrista Tor Sakata para cuidar dessa aérea. E então em 2018 a música foi lançada pela Universal Music

Aliás, a música contém 2 curiosidades bem legais.

1 - Ruy Brissac interpretou o Dinho no teatro na peça "Mamonas O Musical" em 2016 e foi chamado para trabalhar e cantar está música por causa de sua semelhança com o vocalista da banda e por causa da sua voz e atuação em 2018. 5 anos depois estrelou a cinebiografia "Mamonas Assassinas O Filme" e gravou a série da banda com previsão de lançamento para este ano e agora é o vocalista da banda Mamonas Assassinas O Legado. Uma grande evolução.

2 - Como falei ali em cima foram encontrados 6 faixas inéditas e em 2023 foi revelado que uma nova música foi achada e que algumas faixas já tem a voz do Dinho gravada e o resto será gravado com a voz de Ruy, sendo "Vai " a primeira faixa dessa leva que deve ser continuada neste ano.

                        CONCLUSÃO

  Eu adoro essa música de verdade, ela transmite toda a paixão que Dinho tinha pelo futebol e ainda usa trechos do discurso do vocalista no ginásio Thomeuzão. Espero de verdade que a emoção e a adrenalina desta música esteja nas próximas músicas do Ruy em parceria com a marca Mamonas.

MAMONAS ASSASSINASBLÁ, BLÁ, BLÁ

TUDO SOBRE O SEGUNDO ÁLBUM DA BANDA MAIS VERY GOOD DO MUNDO!!!

No dia 10 de abril de 1996, os Mamonas Assassinas iriam voltar para o estúdio de Creuzebek e iriam começar a trabalhar no segundo álbum, primeiro iriam analisar o repertório e ensaiar as músicas, já as gravações iriam começar no dia 10 de maio e o disco seria novamente mixado nos Estados Unidos e seria lançado na segunda quinzena de junho e após isso a segunda turnê da banda iria começar no final de agosto, curiosamente a banda usaria novos uniformes para os shows como, por exemplo: Dinho de Multi-Homem, Samuel de Homem Fluido e lio de Homem-Mola. A banda vestida como os integrantes dos Beatles (o Bento seria a Yoko Ono) e por fim a banda iria inverter tudo, Dinho de rastafari, Bento loiro dos olhos azuis e o resto fazendo as mesmas bobagens.

Sobre o disco, Creuzebek gravou uma fita com várias músicas de artistas populares para servir de inspiração para a banda, os artistas em questão eram: Bezerra da Silva, Rum-DMC, a banda meio punk Jawbreaker, Alanis Morissette, Seal, Michael Jackson, a banda Body Count, o grupo de funk Trey Lewd, a banda The Smashing Pumpkins, Snoopy Dogg, a música "Great Balls of Fire", de Jerry Lee Lewis, duas da banda Beast Boys, duas de "Gold", do Prince, e por fim, duas de "Vibrator" do cantor Terence Trent D'Arby.

Agora que você já sabe sobre a produção do disco, vamos falar sobre as músicas que estariam nele, quer dizer não é todas, pois algumas podiam sair do disco no meio da produção e novas seriam compostas provavelmente, o mesmo blá blá blá do primeiro disco, enfim chega de enrolação e bora falar das faixas do segundo álbum dos Mamonas Assassinas.

FAIXA 1 - CHAMADA A COBRAR.

IDÉIA: Alecsander Alves, Dinho.

VOZ PRINCIPAL: Dinho.

BACKING VOCAL: Júlio Rasec.

"Chamada A Cobrar" nasceu durante uma conversa de Dinho e Creuzebek enquanto ambos estavam indo para uma entrevista numa rádio, Dinho olhou para o amigo e disse: "Tive uma idéia do cacete pruma música" e após escutar a música Creuzebek percebeu que a música seria o próximo "Vira-Vira" da banda, um sucesso estrondoso.

A música começaria com a vinheta eletrônica da Embratel que soa antes das ligações a cobrar: tan-tan, tan-tan-tan, tan-tan-tan. E após isso a guitarra do Bento entraria estourando na música, repetindo o mesmo som da vinheta só que num riff dilacerante.

A letra da música seria sobre uma ligação de um casal, de um lado o namorado apaixonado e do outro a namorada fria e distante. Os dois travariam um diálogo de surdos, incrementado pelas más condições da ligação. Dinho faria a voz do namorado e lio faria a voz da namorada (igual "Vira-Vira").

O Dinho não chegou a escrever a letra da música, apenas pensou na história e na base da melodia.

FAIXA 2 - RENATO, O GAÚCHO.

COMPOSIÇÃO: Júlio Rasec.

VOZ PRINCIPAL: Dinho & Falcão.

BACKING VOCAL: Júlio Rasec.

No dia 16 de janeiro de 1995 foi registrado na agenda de lio o nascimento de uma nova música. Na época tinha duas opções para o nome da música, a primeira era "Capitão Rodrigo" e a segunda é o nome que a música tem hoje em dia. O motivo da escolha é porque a banda gostava mais de futebol do que literatura.

Durante uma viagem ao sul em outubro do mesmo ano os Mamonas decidiram testar a capacidade da música cantando um trechinho light da música, o resultado final foi uma grande recepção positiva e a música sem dúvidas seria a melhor música deste álbum.

Mas essa música foi lançada oficialmente em 2013 com a produção do próprio Creuzebek, na parte instrumental temos a participação da banda gaúcha Contra as NuvensGee Rocha e Daniel Wekler, do Nx Zero e o próprio Creuzebek. Na parte do vocal temos a voz do cantor nordestino Falcão. A música foi lançada em 1 de julho durante o programa Fábrica de Estrelas do canal Multishow.

Sobre a letra, a música basicamente satiriza e crítica os esteriótipos gaúchos e nordestinos principalmente envolvendo a sexualidade e a ideia de que a masculinidade é definida através da violência e a dominância que um homem é "obrigado" a ter e também brinca que, no fundo os homens são sentimentais até demais principalmente porque o personagem da música sofre porque o seu homem foi embora, praticamente falando que todo homem que paga de machão no fundo, é gay.

Curiosidade: Existe duas versões do verso final da música, o primeiro era usado bastante nas entrevistas e é usado na versão do Falcão. Já a segunda seria a versão oficial que entraria no álbum e com certeza daria polêmica nos dias de hoje.

A versão com censura é:
Com meu berro eu estremeço,
Desde à terra até o sol,
Cai a noite eu vou pra casa
Pra vestir o meu baby-doll.

A versão sem censura é:

Sou um cabra muito macho
Trato todo mundo no berro
Cai a noite, eu dou o rabo 
Porque ninguém é de ferro.

ASSISTA O CLIPE DA MÚSICA DO FALCÃO.



FAIXA 3 - BATE, MÃE.

COMPOSIÇÃO: Alecsander Alves, Dinho.

VOZ PRINCIPAL: Dinho.

BACKING VOCALS: Sérgio, Samuel, Bento e lio.

"Bate, Mãe" foi criado num final de tarde, em outubro de 1995 quando os Mamonas estavam na sala de estar do estúdio do Creuzebek e Bento começou a dedilhar no violão o tema da série do Batman da década de 60 e então lio falou: "Bate, mãe". Neste momento Dinho teve um surto de criatividade e saiu improvisando a letra contando uma história bem besta e cômica. No final daquele dia o vocalista foi pra casa da sua noiva Valéria e voltou no dia seguinte pro estúdio revelando aos Mamonas que a letra estava pronta.

Dinho cantaria a música como um repentista e os backing vocals da música seriam os sons das onomatopeias da série do Batman - Pow! Splash! Poff! Crash! Piff! Bang! - todas sendo gritadas pelos Mamonas.

Leia as seguintes frases que estariam na música: "Meu primo Tonico é um sujeito distinto/Pegou os biscoitos/Já comeu vinte e cinco/Bate, mãe, bate, mãe..." Sem dúvidas o primo Tonico iria se arrepender amargamente de ter comido aqueles biscoitos.

FAIXA 4 - PRIMO PITONHO.

COMPOSIÇÃO: Alecsander Alves, Dinho.

VOZ PRINCIPAL: Dinho.

"Primo Pitonho" nasceu no mesmo dia que "Bate, Mãe", mas a diferença é que Dinho falava que a música era baseada numa "história real". Perto da sua casa morava o primo do primo Pitonho um sujeito do tipo que se você fala algo a pessoa sabe mais que você, resumidamente é o cara sabichão, aquele primo (a) que sua mãe tem mais orgulho e fica falando que você devia ser igual a ele e não o que você é.

"Primo Pitonho" ia ser quase um rap, com um breque no qual Dinho iria dizer: "Isto é porque você não conhece meu primo Pitonho...".

FAIXA 5 - OLODUM, OLODOIS, OLOTRÊS, OLOQUATRO.

COMPOSIÇÃO: Mamonas Assassinas.

VOZ PRINCIPAL: Dinho.


A música seria um samba-axé arrasador aonde no meio teríamos os Mamonas misturando o samba-axé com o rock e folia, nada inédito para a banda.

Aparentemente a música foi criada no meio da gravação do clipe de "Vira-Vira" e no meio do intervalo da gravação a banda gravou um pequeno vídeo cantando a música e esse vídeo foi revelado em um CD em uma forma de homenagem à banda após o acidente aéreo (confira no vídeo de cima).

FAIXA 6 - MAMONA-NA-NAS.

VOZES PRINCIPAIS: Dinho, Sérgio, Samuel, Bento e lio.

MÚSICA ORIGINAL: CABEÇA DE BAGRE II.

Está vinheta de 1 minuto seria basicamente o grito de guerra que os Mamonas davam antes dos shows e literalmente você pode escutar ela se você ver o especial da MTV ou escutar Cabeça de Bagre II.

FAIXA 7 - CABEÇA DE BAGRE I.

Está faixa sem dúvidas é o maior mistério deste álbum e na época era um mistério até para os Mamonas. Tudo que se sabe é que a música seria um rockabilly baseado em "Great Balls Of Fire" de Jerry Lee Lewis.

FAIXA 8 - O OVO.

COMPOSIÇÃO: Samuel Reoli.

"ovo" era um rock hilariante (e fedorento) que Samuel já havia composto.

FAIXA - A VINGANÇA DO MANOEL.

A continuação de "Vira-Vira" seria uma vinheta com o som de um tiroteio cerrado. Ao final, com sotaque lusitano, Manoel (Dinho) diria: "Ai, dói… ".

FAIXA 10 - O AZARADO SEM COR.

COMPOSIÇÃO: Alecsander Alves, Dinho.

Dinho já tinha feito a letra e música. Era a história de um sujeito que saía de casa sem escutar os conselhos do pai e quebrava a perna, era atingido por um raio, ficava cego e era vítima de mais uma série de desgraças. No fim da música, o ouvinte descobriria que o sujeito não tinha mesmo como escutar os tais conselhos. Era surdo

FAIXA 11 - QUANDO EU ERA VAGABUNDO.

COMPOSIÇÃO: Mamonas Assassinas.

VOZ PRINCIPAL: Tihuana.


Em 2005, o Fantástico pediu para o cantor Tihuana gravar uma música inédita dos Mamonas, a letra é basicamente um resumo do sentimento que os Mamonas tinham a respeito da conquista da fama após anos de batalhas e humilhações.

A letra em questão é essa:

Quando eu era duro
Não comia nem maçã
Agora que eu sou famoso
Me oferecem até irmã.

Quando eu tinha um fusquinha
Não achava um avalista
Agora eu sou famoso
Tenho 20 manobrista.

Minha conta do Bradesco
Não me davam grau de gente
Depois que fui na Xuxa
Tenho mais de 100 parente.

REFRÃO

Ontem eu era vagabundo
Agora compro tudo a vista
Depois de 100 mil cópias
Me considero artista.

FAIXA 12 - CALOTEIRA.

COMPOSIÇÃO: Mamonas Assassinas.


"Caloteira" Seria provavelmente uma vinheta e contaria a história de um homem que se envolve com uma caloteira no meio de uma festa.

Confira a letra da música:

Fui na casa da confeição
Chegando no Paraguay
Tinha muito mulher feia
E homem besta pra carai.

Já no fim daquela festa
Dancei com uma caloteira
Já tenta pagar meus calos
E ainda roubou minha carteira.

Caloteira

Fui na casa da confeição
Chegando no Paraguai
Tinha muito mulher feia
E homem besta pra carai.

Já no fim daquela festa
Dancei com uma caloteira
Já tenta pagar meus calos
E ainda roubou minha carteira.

Caloteira

Depois daquela festa
Não queria mas saber
Pois o chifre já tinha feito
E já não queria mais saber!

Puts.

MÚSICAS SEM TÍTULOS DA BANDA.

Dinho havia escrito outra canção semelhante ao "O Azarado Sem Cor" baseada em "Faroeste Caboclo", do Legião, e "Primo Tonico", de Tonico e Tinoco 
aonde a música falava das desventuras de um sujeito que, após matar o irmão, descobria que ele era o "seu legítimo pai". 

Outra música, ainda sem título, registraria o diálogo de um gago com um fanho. O gago tinha perdido a mulher, o fanho o consolava. Dinho faria as duas vozes. Também sem título seria a canção sobre uma família japonesa que comia pastel o tempo inteiro: fazia até piquenique de pastel. Por fim, uma das músicas provavelmente seria um rap, só que falado na língua do .

Não irei falar sobre o rap que a banda fez de brincadeira numa van nos Estados Unidos e nem a paródia "I Want Refri" da música "I Want To Break Free", da banda Queen. Aliás, a última música é da banda Uz Guri aonde o vocalista trabalhava para os Mamonas

                           CONCLUSÃO

No geral é isso, infelizmente não tem muito o que se falar, pois as informações são curtas e a maioria delas são do livro "Mamonas AssassinasBlá, Blá, Blá  A biografia Autorizada". Espero que tenham gostado da matéria, não se esqueçam de reagir à matéria e compartilhar ela para outras pessoas e compartilhar o blog inteiro. Aliás, peço que vocês assistam ao vídeo que o Ai Music By Derick Dantas fez recriando este álbum e criando novas faixas usando a sua criatividade e IA. Sério, o trabalho do cara ficou ótimo e por favor apoie o trabalho dele se inscrevendo no canal e dando like no vídeo.




Lucas "Neo" Alves.

"Apenas escrevo o que o coração diz". Futuro escritor de uma série de livros, romântico, cinéfilo e apreciador do Rei do Rock Elvis Presley, do Rei do Pop Michael Jackson, da maior banda brasileira de todas, os Mamonas Assassinas, junto da deusas Amy Winehouse e Marilyn Monroe.

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