Crash Bandicoot (1996) - O Início de uma Grande Franquia



Foi escolhido este grande clássico para uma revisitação de uma série de postagens de jogos que escrevi entre o ano de 2022 e 2023. O texto abaixo continua com a essência da minha escrita, apesar de algumas mudanças pequenas. Espero que gostem desta postagem feita por um apreciador da franquia - que zerou, principalmente, o primeiro jogo inúmeras vezes.

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Crash Bandicoot é o primeiro jogo de uma franquia icônica desenvolvido pela Naughty Dog e lançado em 1996 exclusivamente para PlayStation 1. O protagonista da história é Crash Bandicoot, um marsupial heroico, ágil e mutante. Sua missão é parar seus dois criadores que buscam dominar o mundo, reverter toda degeneração que causaram, e salvar sua "amiga" Tawna, uma bandicoot fêmea. O principal antagonista é Dr. Neo Cortex, um cientista do mal que procura poder, domínio e autoridade, criando um exército mutante de animais para conquistar o planeta. A princípio, Cortex criou uma máquina para submeter os animais a serem escravos, ele usaria em Crash para transformá-lo no general de seu exército do mal, mas o grande marsupial tinha muita bondade e não pôde ser controlado.

Todas as fases possuem caixas a serem quebradas, que contêm muitos itens, como frutas (coletando 100, você ganhará 1 vida), figuras de bônus que servem para abrir fases secretas e máscaras do Aku Aku. Trouxe inúmeras inspirações de outros jogos de plataforma e foi um sucesso tanto nas críticas - em geral, positivas - quanto nas vendas. O jogo conta com diversos momentos marcantes, como por exemplo, a fase em que você precisa correr de uma bola gigante, em que se passam em uma ponte - confesso que trapaçar nessa fase é inevitável, pois é preferível ir pela corda para garantir que você não perca muitas vidas, apesar de ser um pouco mais complicado, é uma alternativa ao caminho tradicional -, do castelo do Cortex, de chefes, as partes das cavernas com cobras/aranhas, dos morcegos, entre outros. Um elemento muito marcante e bem desenvolvido, assim como sua dificuldade. Algo que tornou o jogo mais especial e inesquecível - uma característica que melhorou nas sequência. 

O visual em geral é feito com um certo carinho, porque tanto o estilo quanto os gráficos são excelentes e memoráveis para a época e para uma geração do console. Sua gameplay é muito notável e torna tudo muito característico, sendo extremamente importante para a experiência, e deixando vários elementos com um toque único. Em contrapartida, há partes muito cansativas, principalmente na fase da ponte com aquele javali, visto que ele é rápido e gordinho, então é um pouco difícil desviar dele, ainda mais com a ponte caindo aos pedaços. Em muitas ocasiões, o Crash é muito falho e impreciso, pulando nas horas erradas, correndo por outro lado e, muitas vezes, fazendo o oposto do que você realmente quer. Mas não culpo o jogo, é claro. Afinal, estamos falando de um jogo que já está caminhando para seu trigésimo aniversário, muito tempo para que, naturalmente, algo envelheça mal. Apesar de passar nervoso, me diverti bastante. A dificuldade é significativa, que no final, melhora a experiência de zerar um jogo tão desafiador. Em geral, é um jogo incrível, divertido e muito nostálgico. Não há muitos pontos negativos, tirando os erros comuns que eram, de certa forma, presentes no clássico console da Sony. O remaster de 2017 corrige esses pontos e acrescenta uma dificuldade ao jogo original de PS1 do marsupial, principalmente no final da história. 


Texto escrito e finalizado no dia 7 de julho de 2022. 


Batman

Um apreciador do universo geek em geral, que ama ler HQs tanto da DC quanto da Marvel, escrever e jogar os mais puros clássicos. E claro, um grande fã de uma das franquias mais marcantes e inspiradoras do cinema, "Rocky".

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