Godzilla X Kong: O Novo Império - Um Prato Maravilhoso para os Amantes de Kaijus!

Sinopse: A épica batalha continua! O Monsterverse cinematográfico da Legendary Pictures dá continuidade ao confronto explosivo de "Godzilla vs. Kong" com uma nova e emocionante aventura que coloca o poderoso Kong e o temível Godzilla contra uma ameaça colossal e desconhecida, oculta dentro do nosso mundo, desafiando a própria existência deles... E a nossa também.

  Na última quinta-feira (28) eu fui ao cinema assistir "Godzilla X Kong: O Novo Império" e na minha opinião este filme é ÓTIMO! Sério, a experiência que tive no cinema foi extremamente divertida e alegre, fiquei bastante feliz com isso, pois eu adoro esses dois personagens desde a minha infância e finalmente pude realizar o sonho de ver esses dois no cinema, infelizmente não consegui ver "Godzilla Vs. Kong" no cinema em 2021 (um dos filmes que mais fiquei hypado na vida) por causa daquele maldito vírus, porém agora não tinha mais desculpas de não ver a continuação daquele embate no cinema e fui esperando uma loucura divertida de monstros brigando e recebi uma loucura de monstros brigando, o que sempre adorei na franquia antiga do Godzilla (tanto é que a minha segunda era favorita da franquia é a Showa que é a era mais galhofa da saga). Enfim acho que esse pequeno texto já demonstra o quão sou fã desses dois monstros então sem muita enrolação vamos falar sobre o novo filme da franquia Monsterverse, então pegue a sua pipoca e vamobora!

CRÍTICA DE "GODZILLA X KONG: O NOVO IMPÉRIO" (2024).

A direção de Adam Wingard melhorou e muito se comparado com o seu filme antecessor ("Godzilla Vs. Kong") além das cenas, terem mais fluidez nós temos cenas de ação mais trabalhadas e bem mais construídas sendo essas as melhores partes do filme e entregam tudo que prometeram nos trailers e superam as lutas dos outros filmes da série, isso se deve ao fato de que nesse filme temos muito mais monstros do que humanos e isso dá mais liberdade para as cenas de ação já que GVK estragou um pouco a sua luta final por causa dos humanos, mas aqui não tem isso e só temos uma batalha final extremamente épica que se passa no nosso Rio de Janeiro com direito a música Brasileira ainda (e não, os monstros não foram assaltados nessa cena, se tivessem aí seria o melhor filme da década).

Já a fotografia do filme é sem dúvidas a mais bonita do Monsterverse inteiro, principalmente nas cenas ambientadas na terra oca aonde o filme consegue com precisão mostrar o quão grandioso e misterioso é aquele lugar usando apenas as paletas de cor e as jogadas de câmeras que enganam e muito a mente do espectador durante o filme, também temos os visuais dos personagens e podemos dizer que entre Godzilla e Kong o que mais chamou atenção foi o Godzilla principalmente porque o primeiro trailer do filme revelou que ele ganhou uma nova paleta de cor que é Rosa (cor de macho e de Barbienheimer) e não ironicamente esse novo visual do Godzilla ficou maravilhoso e sem dúvidas é uma grande homenagem aos filmes da era Millenium (1999 - 2004 ). Já o visual do Kong é basicamente idêntico ao filme de 2021, porém com dois detalhes a mais que são o dente de metal que o gorila ganha no meio do filme e é claro o antebraço biônico que é o grande destaque do gorila nesse filme, afinal além de ser um acessório bastante bonito ele contém uma utilidade que faz uma grande referência ao primeiro Godzilla Vs. King Kong (O filme de 1962). Agora falando dos novos titãs temos o Scar King e a Shimo, e os visuais desses dois titãs são maravilhosos, são originais que bebem bastante da fonte dos visuais dos Titãs dos filmes antigos dos anos 60 - 80, mas sem ser tosco, muito pelo contrário eles conseguem ser bastante assustadores em algumas cenas principalmente o Scar King que realmente passa a imponência que um rei deve passar e consegue transmitir perigo ao telespectador, já a Shimo é basicamente uma, titã parecida com o Godzilla só que com poderes de gelo e isto fica nítido no visual da Titã que tem uma coloração azulada junto de um branco que torna esse titã bastante inesquecível para quem vê o filme e sinceramente espero ver o retorno dela, nesse universo (Curiosidade: ela é a maior Titã da franquia até o momento superando o nosso querido dragão de 3 cabeças King Ghidorah).

A trilha sonora do filme sem dúvidas me surpreendeu e muito, afinal o filme usa bastante rock e usa músicas bastante famosas como "I Was Made for Lovin' You" do Kiss e "Welcome To My World" do meu maior ídolo Elvis Presley, curiosamente não é a primeira vez que uma música do Elvis está num filme do Monsterverse, pois "Godzilla Vs. Kong" usou a música "Loving Arms" lançada em 1974. O CGI do filme está maravilhoso, sério, a dedicação dos trabalhadores nesta aérea merecem um aumento gigante de salário, pois conseguiram fazer os monstros transmitirem a galhofa dos anos 60 de forma realista e dentro do possível do que foi estabelecido neste universo cinematográfico. 

 

Agora falando da parte humana do filme, as atuações estão boas (vi legendado) e os destaques ficam para os atores, Dan Stevens ("A Bela e a Fera" o live action com a Hermione) e Brian Tyree Henry ("Trem-Bala", "Eternos" e "Brinquedo Assassino" o remake do clássico de 1988), sério os seus personagens (Trapper e Bernie) além de serem bem escritos são bastante carismáticos e engraçados sendo (na minha opinião) o coração do filme e conseguem levar o filme adiante quando não tem os Titãs na tela, já as personagens femininas Ilene Andrews e Jia (Rebecca Hall e Kaylee Hottle) são boas, a história e as atuações delas são bem boas, mas o destaque fica com a Rebecca que consegue trazer uma atuação bastante emocionante principalmente pela sua trama com a filha Jia, só vou dizer até aqui, pois é sem spoilers essa crítica.

Eu queria destacar rapidamente a parte cômica do filme que é excelente, a parte dos humanos consegue tirar várias gargalhadas, mas o Kong junto do seu novo "filho" (Suko) carregam o filme nessa parte, tem uma cena do Kong com esse filhotinho que me fez rir na sala de cinema e até agora em casa, sério é um negócio tão inesperado que até agora não acredito que isso ocorreu, aliás, o Suko é um personagem que começa o filme bem chatinho, mas tem uma evolução que te faz querer ver mais desse personagem e eu espero que no futuro façam mais projetos com o personagem que é inspirado no Kiko não o bochechudo do Chaves, mas sim o filho do Kong que é o protagonista de "O filho do King Kong" lançado em 1933 apenas 9 meses depois do filme original... Enfim.

 

Agora falando do roteiro do filme podemos dizer claramente que é um arroz e feijão básico, sem muitas reviravoltas e sem grandes críticas sociais como o primeiro filme do King Kong, o primeiro filme do Godzilla, "Shin Godzilla" e o penúltimo filme da franquia que venceu o oscar de melhores efeitos visuais o famoso "Godzilla Minus One", muito pelo contrário o filme bebe bastante da fonte dos filmes loucuragens da franquia principalmente das eras Showa e Millennium, aliás o filme para mim, lembra bastante o último filme da era Millennium que é o "Godzilla Final Wars" aonde é literalmente o lagarto atômico quebrando vários monstros na porrada pra enfrentar o boss final, isso faz a história do filme ser ruim? NÃO! Muito pelo contrário a história do filme é interessante, é básica de entender e consegue muito bem explorar e expandir este universo rico de uma forma que sinceramente deixa um grande hype para o futuro da franquia, claro que o roteiro contém alguns furos, mas isto não diminui a qualidade do longa (afinal este filme não é igual filmes lançados recentemente que desrespeitam o legado da franquia, não é Kung Fu Panda 4?), porém esse filme tem duas coisinhas que me incomodaram um pouquinho que é a participação curta de um personagem surpresa do filme (sinceramente esperei que a participação fosse maior principalmente na batalha final) e o excesso do protagonismo do Kong, quer dizer eu adoro o Kong e ele é um personagem que comanda a maior parte do filme sem as cenas de humanos e nem nada do tipo e ainda consegue transmitir tudo que sente e pensa através de suas expressões faciais, porém ele aparece demais e o Godzilla fica muito de canto e isso pode incomodar muito os fãs do lagarto e sinceramente me incomodou um pouco ali, mas compreendo o motivo do seu sumiço, mas pelo menos quando ele aparece no filme é só cena épica.

No final das contas o filme é uma diversão garantida para toda a família e fãs de Kaijus, mas infelizmente lançou numa época aonde "Godzilla Minus One" está refrescado no cérebro do público e crítica, mas isso não limita o sucesso do longa, muito pelo contrário e espero que o próximo filme seja ainda melhor que este e todos os outros do Monsterverse e que está franquia continue viva por bastante tempo no cinema.

 

NOTA: 9/10.

 Confira os principais nomes da produção do novo filme do Monsterverse: 

Direção: Adam Wingard.

Roteiro: Terry Rossio, Simon Barrett, e Jeremy Slater.

Produção: Thomas Tull, Jon Jashni, Brian Rogers, Mary Parent, Alex Garcia e Eric McLeod.

Elenco: Rebecca Hall, Brian Tyree Henry, Dan Stevens, Kaylee Hottle, Alex Ferns e Fala Chen.

Duração: 115 minutos (1 hora e 55 minutos).

Orçamento: $135 milhões.

Baseado em: Godzilla and Mothra by Toho Co., Ltd.

Fotos da sessão que fui + imagens dos brinquedos do filme que revelam mais dos visuais dos Titãs:

No geral foi isso galera, muito obrigado mesmo por lerem até aqui e se vemos numa próxima matéria envolvendo curiosidades de uma certa banda ou críticas dos filmes do Monsterverse, sim, neste mês de abril teremos bastante críticas de filmes, séries e HQs do Monsterverse junto de temporadas de matérias focadas em artistas do mundo da música, espero que gostem e não se esqueçam de compartilhar o blog para outras pessoas, então fiquem com Deus, uma feliz Páscoa e até outro dia.

E não se esqueça que Godzilla X Kong: O Novo Império está em cartaz nos cinemas, então aproveite e vá se divertir vendo este filme.