BatCrítica [Repost] | Rocky: Um Lutador (1976)

BatCrítica [Repost] | Rocky: Um Lutador (1976)

Batman
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Diria que o texto abaixo está dentro do meu coração e da minha reconfortante memória, pois marca meu ponto inicial nesta jornada - juntamente com a minha evolução na escrita - como escritor de reviews, análises e críticas em geral. Além do fato de ter sido a franquia que me inspirou a escrever e continuar por um longo período, até chegarmos onde estamos. Isso remete à bela mensagem do filme, assim como reflete a atmosfera dramática do mesmo. Por isso, acredito que seria, no mínimo, interessante relembrar esses momentos que estão guardados em cada parágrafo. Enfim, nada melhor do que postar uma review/crítica a respeito deste maravilhoso filme no final do dia, em uma noite repleta de certa luminosidade interna, digamos assim. Um brilho que nunca poderá ser esquecido, assim como o longa-metragem que falarei a seguir. Um filme que eu apagaria da memória para poder assistir novamente com aquela sensação de ver uma obra-prima completamente cativante pela primeira vez.

"Estive pensando... não importa mesmo que eu perca essa luta. Tampouco me importa se Creed abrir minha cabeça. Porque tudo o que quero é aguentar os 15 rounds. Ninguém conseguiu ir até o fim com Creed. Se puder aguentar até o fim... o gongo tocar, e eu ainda estiver de pé... saberei, pela primeira vez na minha vida... que não sou mais um boxeardozinho do bairro."

Este é apenas um dos diálogos impactantes do filme que o fazem torcer positivamente para o protagonista. Possui um tom tão dramático que transforma a experiência em algo muito profundo, do início ao fim. Dito isso, não poderia ser tão admirável e sentimental, não só pela jornada do nosso querido Rocky, O Garanhão Italiano, como também pela essência e a atmosfera do longa-metragem.

Rocky Balboa (Sylvester Stallone) é um boxeador ítalo-americano que complementa sua renda como cobrador de um agiota, Gazzo (Joe Spinell). Quando o campeão mundial de pesos-pesados Apollo Creed (Carl Weathers) se encontra sem um adversário qualificado, e precisando de novidade, Creed dá uma chance a um lutador local, de origem italiana, pois imagina ser um grande apelo para a mídia. Logo, sua escolha recai em Rocky - Apollo o escolheu, sendo uma chance única na vida, uma oportunidade crucial que fez uma enorme transformação na vida de Rocky.

A relação entre o Rocky e a Adrian é linda, deve ser um dos motivos que gostei do filme, somado com a trilha sonora que é fantástica - destaque para "Gonna Fly Now", "The Final Bell"  e para as demais. Assim como "Alone In The Ring" que representa muito bem o que o Mickey diz para o Rocky no clube. A trilha sonora é extremamente relevante, deixa com um toque único, significativo, outro ponto que me chamou a atenção e que adorei no filme.

Em 5 semanas, Rocky se preparou para suportar o máximo de tempo possível, potencializando o que ele tinha de melhor - "Não se trata de bater forte. Se trata de quanto você aguenta apanhar e seguir em frente, o quanto você é capaz de aguentar e continuar tentando."  Chegar no final já foi uma conquista, uma vitória, mostrou a disposição e a persistência do Rocky. E claro, as atuações são excelentes.

Em suma, não sei como descrever a emoção e o carinho que tenho por este filme. Assisti como se fosse a primeira vez, com a mesma sensação. Posso rever as mesmas cenas dezenas de vezes e não me canso, é um filme que me marcou bastante, foi uma experiência diferente e muito especial.

Nota: 10/10 

(O "10" não reflete somente a qualidade excelente do longa, mas também a minha experiência como um todo. Ou seja, esta nota não representa apenas um número, mas também a minha gratidão e felicidade genuína por ter assistido e conhecido a franquia "Rocky").




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