Neo Críticas - Mulher-Maravilha

Neo Críticas - Mulher-Maravilha

Lucas "Neo" Fabiano.
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                        APRESENTAÇÃO 

        Olá, você, para quem não me conhece me chamo Lucas mas sou mais conhecido como Neo (talvez já tenham visto meus comentários aqui e em outros lugares) e bom eu vou começar a fazer reviews e análises aqui neste blog, então como é a minha primeira vez em um blog então relevem se tiverem alguns erros e se quiserem podem apontar nos comentários mas desde já eu o agradeço por estar tirando um tempinho para ler minha review, mas parando de enrolação hoje vamos falar de "Mulher-Maravilha" o quarto filme do finado DCEU e o melhor filme de heroína de todos os tempos (até por que não é difícil).

                              SINOPSE 

    "Treinada desde cedo para ser uma guerreira imbatível, Diana Prince (Gal Gadot) nunca saiu da paradisíaca ilha em que é reconhecida como princesa das Amazonas. Quando o piloto Steve Trevor (Chris Pine) sofre um acidente e cai em uma praia do local, ela descobre que uma guerra (especificamente a primeira guerra mundial) sem precedentes está se espalhando pelo mundo e decide deixar seu lar certa de que pode parar o conflito. Lutando para acabar com a guerra, Diana percebe o alcance de seus poderes e sua verdadeira missão na Terra." 
                            
                              REVIEW 

                   ALERTA DE SPOILERS!!!

         A direção de Patty Jenkins (Monster - Desejo Assassino) é bem boa nos primeiros dois atos do filme e temos duas cenas nos quais ela manda muito bem como a cena aonde Diana vê os horrores da guerra que é uma cena visualmente bem forte pois não romantiza em nenhum momento a guerra e realmente mostra o sofrimento das pessoas inocentes e a outra cena é a famosa e icônica cena das trincheiras aonde Diana luta contra os soldados alemães e a cena inteira é muito bem feita desde a trilha icônica da personagem até (é claro) a direção maravilhosa da Patty Jenkins que sem dúvidas nenhuma fez uma da melhores cenas do gênero herói dos últimos tempos porém nem tudo é uma maravilha (eu precisava escrever isso) pois a sua direção decai bastante no último ato do filme, quer dizer, todo o filme decai bastante comparado aos dois primeiros atos mas isso é culpa da Warner que preferiu mexer no filme e meter lutinha de CGI bem ruim do que fazer um final realista e emocionante (depois a Warner se pergunta por que tá nesse estado de merda atualmente).

A fotografia é um dos pontos mais altos do filme, desde as cenas inicias em Themyscira que são lindas até a parte da guerra e é aqui aonde ela atinge o seu ápice pois retrata com precisão a guerra daquela época aonde mostra dor e sofrimento e também precisamos destacar os figurinos bem fiéis a época aonde o filme passa e é claro os figurinos das Amazonas são bem feitas e realmente fazem o telespectador comprar a ideia de que elas são guerreiras criadas por Afrodite a mando de Zeus e também não podemos deixar de falar do traje da protagonista aonde é um pouco diferente de "Batman vs. Superman" (BVS) aonde lá o traje era mais escuro (ou vai ver era só o filtro ruim do Snyder que não dava pra ver nada) e aqui o traje tem mais cores vivas e isso deixa as cenas de ação mais destacadas para ela e visualmente mais lindas ainda e é claro não podemos esquecer da icônica trilha sonora do filme aonde já tínhamos escutado um pouco em BVS mas aqui é simplesmente épica e encaixa perfeitamente em cada cena do filme desde as mais frenéticas até às mais dramáticas.


Diana entra na guerra em "Mulher-Maravilha".

        Agora sobre as atuações podemos dizer que a maioria é boa, destaques para os amigos do Steve Trevor que são bem engraçados junto do próprio Steve Trevor (Chris Pine) que é bastante carismático e seu final é bem emocionante, as Amazonas são muito bem feitas principalmente a Hipólita (Connie Nielsen) que é uma das melhores personagens mesmo aparecendo por pouco tempo e temos os vilões coadjuvantes Doutora Veneno (Elena Anaya) e o general Erich Ludendorff ( Danny Huston, o general realmente existiu na vida real porém diferente do filme ele sobreviveu e morreu quase 20 anos depois da primeira guerra mundial diferente do filme é claro aonde ele morreu de forma humilhante pela Diana) que são bem feitos e são vilões realistas e isso deixa o filme com um ar maior de ameaça pois tudo que vemos ali nos dois primeiros atos tecnicamente aconteceu de fato (infelizmente), mas como o filme decidiu seguir por um rumo diferente no final preferindo usar a desculpa de que Ares era o grande vilão que manipulou todo mundo, infelizmente teremos que falar dele e sinceramente a atuação do David Thewlis (sim ele é o mesmo que fez o Lupin em Harry Potter) é canastrona e muito forçada e isso piora com seus diálogos sem sentidos como famoso "Prepare-se pois irei te destruir" e sinceramente nem é tão culpa do ator pois ele foi inserido de última hora como vilão da trama pela Warner, e por fim iremos falar sobre Gal Gadot como Diana/Mulher-Maravilha e sinceramente ela é bem ruim na atuação em vários momentos do filme, na ação ela manda muito bem e sua cena gritando pela morte do Steve Trevor é até boa porém de resto ela é bastante fraca e toda vez que fala parece que está lendo um papel na cabeça do ator em que ela está contracenando e isso incomoda em muitas partes do filme que deviam ser mais sérias como a morte da sua mentora General Antíope (Robin Wright) no início do filme.

A foto que aparece nos arquivos do Lex Luthor em BVS finalmente tem sua história contada em "Mulher-Maravilha".

         O roteiro do Allan Heinberg (feita por uma história dele mesmo, Jason Fuchs e o "visionário" Zack Snyder) é bem feito, a história é bem simples e redondinha começando com o estado da Diana nos dias atuais pós BVS e depois voltando para o início de sua criação em sua terra natal até sua vinda para guerra, o roteiro mostra uma Diana ingênua acreditando que todos os seres humanos malignos da guerra estão sendo enfeitiçados pelo Deus da Guerra Ares mesmo que Steve Trevor e outros a avisam que apenas está se enganando e que a humanidade é maligna por natureza e isso é levado até o início do terceiro ato que após matar Ludendorff (acreditando ser Ares) Diana percebe que isso não fez mudança nenhuma e os soldados ainda continuavam se matando e isso seria um ótimo final para o filme mostrando que não temos nenhum Deus da Guerra fazendo guerras acontecerem e sim que a humanidade está fadada sempre a se matar até o fim dos tempos mas a nossa queridinha Warner Bros olhou pra isso e recusou e aí temos um final de última hora com a revelação de que o Ares é um dos personagens que ajudaram a protagonista no início do filme e também mostra que ele realmente tava controlando todo mundo mesmo que ele venha com o papinho de que a humanidade é assim por natureza mas isso é completamente esquecido pois no final depois de Diana matar Ares numa luta sem graça com um CGI e diálogos vergonhosos (o que era o oposto até 30 minutos atrás) os soldados alemães se levantam e ficam fazendo cara de "O que aconteceu?" E após isso ficam se abraçando finalmente livres do maligno Ares sendo que isso não faz um pingo de sentido mas a única coisa boa desse terceiro ato é o sacrifício heróico de Steve Trevor que é épico e emocionante principalmente com sua última conversa com Diana porém (infelizmente) é só isso que se salva nesse final.


Gal Gadot e Chris Pine como Diana e Steve em "Mulher-Maravilha".

                     CONCLUSÃO 
    
           "Mulher-Maravilha" no final das contas é um filme bonzinho até e bastante divertido de se ver mesmo com suas falhas e é um dos poucos filmes desse universo cinematográfico falido que conseguiu ser verdadeiramente divertido mas é uma pena que depois desse filme a personagem entrou em um espiral de mediocridade que durou até o final do DCEU. 

Diana lutando na guerra em uma arte promocional de "Mulher-Maravilha".

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