E aí, nerdaiada? Caso não tenham notado: sim, estou maratonando a trilogia De Volta Para o Futuro. Trago agora a review do segundo filme dessa saudosa franquia.
O filme se passa logo após os eventos do primeiro, com Doc Brown, Marty McFly e sua namorada Jennifer viajando para o ano de 2015, visando impedir que um desastre envolvendo seus futuros filhos arruíne a família. Porém, ao fazer isso, desencadeiam uma onda de eventos que termina por criar um presente alternativo distópico, logo resultando em mais uma odisseia para restaurar o presente.
Como podem ver pela premissa, é um filme um bocado maior que o primeiro, e talvez mais convoluto por isso. Se torna um daqueles típicos filmes de viagem no tempo em que se você prestar atenção demais nos detalhes e na lógica, você encontra mil paradoxos. Porém, isso não é um defeito tão grande uma vez que você ignore esse detalhe e decida curtir a aventura, que é o objetivo principal do filme.
A ambientação "futurística" do ano de 2015 pode não ser tão acurada em relação ao que realmente vimos acontecer em 2015, mas o objetivo do filme não é ser acurado, é dar asas à imaginação sobre o que as pessoas durante os anos 80 aspiravam para esse ano tão longínquo. Logo é algo ainda interessante de se ver, seja pelos carros voadores, hoverboards, sapatos que se amarram automaticamente, figurinos mais absurdos e etc. Um detalhe que parece insignificante, mas achei particularmente engraçado, é a cafeteria com temática dos anos 80. É um ponto bem irônico, tendo em vista que a segunda metade da década de 2010 na vida real se viu marcada por uma obsessão com os anos 80 (incluindo com o próprio De Volta Para o Futuro) na cultura popular graças a obras como Stranger Things. Não é nenhuma crítica intencional ao saudosismo da parte de Zemeckis e cia, mas é interessante ver que eles já sabiam que sentiríamos uma estranha nostalgia com essa década em específico. Pena que essa ambientação em si não é explorada tão a fundo por ser parte apenas do início do filme.
O filme se passa logo após os eventos do primeiro, com Doc Brown, Marty McFly e sua namorada Jennifer viajando para o ano de 2015, visando impedir que um desastre envolvendo seus futuros filhos arruíne a família. Porém, ao fazer isso, desencadeiam uma onda de eventos que termina por criar um presente alternativo distópico, logo resultando em mais uma odisseia para restaurar o presente.
Como podem ver pela premissa, é um filme um bocado maior que o primeiro, e talvez mais convoluto por isso. Se torna um daqueles típicos filmes de viagem no tempo em que se você prestar atenção demais nos detalhes e na lógica, você encontra mil paradoxos. Porém, isso não é um defeito tão grande uma vez que você ignore esse detalhe e decida curtir a aventura, que é o objetivo principal do filme.
A ambientação "futurística" do ano de 2015 pode não ser tão acurada em relação ao que realmente vimos acontecer em 2015, mas o objetivo do filme não é ser acurado, é dar asas à imaginação sobre o que as pessoas durante os anos 80 aspiravam para esse ano tão longínquo. Logo é algo ainda interessante de se ver, seja pelos carros voadores, hoverboards, sapatos que se amarram automaticamente, figurinos mais absurdos e etc. Um detalhe que parece insignificante, mas achei particularmente engraçado, é a cafeteria com temática dos anos 80. É um ponto bem irônico, tendo em vista que a segunda metade da década de 2010 na vida real se viu marcada por uma obsessão com os anos 80 (incluindo com o próprio De Volta Para o Futuro) na cultura popular graças a obras como Stranger Things. Não é nenhuma crítica intencional ao saudosismo da parte de Zemeckis e cia, mas é interessante ver que eles já sabiam que sentiríamos uma estranha nostalgia com essa década em específico. Pena que essa ambientação em si não é explorada tão a fundo por ser parte apenas do início do filme.
Cafeteria homenageando os anos 80 em pleno 2015 |
As atuações em si continuam ótimas. Destaque para Michael J. Fox, que interpreta tanto a si mesmo no presente, como sua versão futurista, seu filho do futuro e até mesmo sua filha! E as quatro atuações são ótimas, do seu jeito caricato (eu particularmente só descobri que ele interpretou a própria filha ao pesquisar mais sobre o filme, pois vendo eu não percebi). Aliás, enquanto no primeiro filme a evolução de personagens vai mais em conta dos pais de Marty, aqui é dado início a um arco de personagem propriamente dito ao Marty, que vem a ter sua conclusão no filme seguinte. Inclusive, revendo o filme tendo visto a trilogia inteira anteriormente, é interessante notar não só esse, como vários outros foreshadowings para o que viria a ser De Volta Para o Futuro III. Falando no aspecto caricato, é algo ainda mais atenuado no segmento futurista do filme, o que pode incomodar alguns, mas eu particularmente comprei a ideia. Christopher Lloyd continua excelente como o Dr. Emmet Brown. Também temos uma expansão do papel de Biff Tannen, e aqui ele acaba sendo um antagonista mais presente. Mais uma ótima interpretação de Thomas F. Wilson, encarnando tanto o Biff tradicional como o idoso e também o descendente, Griff, além do Biff milionário do presente distópico. Lea Thompson volta como uma Lorraine idosa, mas não tem muito destaque, ainda que seja uma participação divertida junto com a de George McFly (aqui interpretado por Jeffrey Weissman, que usou próteses convincentes para se assemelhar ao Crispin Glover). Inclusive em várias cenas as versões alternativas dos personagens se encontram, e as técnicas utilizadas para realizar tal façanha se sustentam até hoje.
Considerações finais: Não é nem de longe um filme excelente como o primeiro, principalmente se você utilizar muito da "análise crítica" naipe Cinema Sins, que visa mais analisar furos de roteiro que analisar o filme em si, mas ainda é uma aventura bastante divertida que consegue engajar nos momentos certos. Seus maiores acertos se encontram na ambientação (até hoje esperando os tais carros voadores ou o hoverboard) e nos atores, além da trilha sonora. Os efeitos datados dão um charme, vai, nem tudo precisa ter o envelhecimento de 2001 - Uma Odisseia no Espaço. O gosto de infância permanece intacto.
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